domingo, 19 de outubro de 2008

A descoberta

Eu tinha três meses de idade quando minha mãe descobriu que eu tinha a doença. Ela notou que eu estava toda amarela, então correu para o hospital Antonio Pedro em Niterói. Lá eu fui transfundida e fiquei em observação até esperar o resultado do exame. Quando minha mãe teve o resultado, disseram que eu também tinha a talassemia. Logo depois mudaram o diagnóstico, era só anemia falciforme, mas a mais grave SS. Então minha mãe entrou em desespero, até esse dia não sabia nada da doença. Foi ai que tudo começou. Eu e minha mãe indo e vindo de médicos, alguns falaram que eu seria muito quieta, sem animo pra nada, que ficaria o tempo todo pelos cantos (estavam todos enganados). Mesmo com esse problema nunca deixei de ser criança, nunca deixei de fazer minhas bagunças, nunca deixei de viver. Sempre tivemos o apoio da família, pessoas mais que especiais que até hoje estão ao nosso lado. Não foi fácil, mas lutamos bravamente. A cada crise, a cada susto, sempre com o coração cheio de esperança e fé. Minha mãe ao lado de Tony, meu pai, nunca desistiu, e me ensinou a não desistir também.

Primeira foto: Eu bebezinha. Segunda foto: Eu, já maior

Um comentário:

Unknown disse...

Sempre tão bonita e sempre tão forte, nunca deixe q a doença t desanime e nem deixe de fazer aquilo q vc gosta e t faz feliz.
E no q depender de mim, foi t apoiar e t ajudar a viver a vida sempre c/alegria.
Guto